Crônicas domingueiras
Domingo, ou o coma ou o cuspa!
As manhãs de Domingo são sempre tão profundas e reflexivas, não sei bem porque, mas acho que tem a ver com a onda de pensamentos e energia que as pessoas jogam para a atmosfera domingueira fazendo do nosso campo mórfico e de nosso próprio corpo habitação para a nostalgia e para a vontade de mudar.
Queria que hoje fosse o último Domingo onde o desejo de festejar lateja nas veias, quando não é o próprio oxigênio a minha volta. Há tanta coisa para fazer, tanta coisa importante que acredito que não farei nenhuma delas, e sem arrependimentos.
Em breve chegarão as férias, em breve! Mas ah... se tem alguma coisa que me tira dos eixos mentalmente saudáveis é esperar.
Abstração desejada, como queria poder mastigar as férias -sentindo o gosto de cada pedaço- para que elas fizessem parte de mim até a morte ao invés de serem minhas por curtos períodos de tempo, me deixarem feliz, sã e mal acostumada e depois irem embora, assim, de um dia para o outro.
Não consigo me concentrar, até papai já reparou: “Liza! O que está acontecendo com você? Era tão concentrada, agora parece que vive no mundo da lua, tá apaixonada é!?” e ai eu respondo ainda com o olhar perdido: “Ah pai! ... se as paixões fossem o meu problema eu estaria satisfeita, mas a questão é bem mais séria e não tem nada a ver com exclusiva burrice amorosa... (suspiro lamentoso)”
E são os domingos que me lembram que odeio os tradicionais domingos, sabe!? Acordar às dez, almoço farto em família, céu azul, calor, alegria, Faustão... Um dia algum pedaço de mim hierarquizou um tempo em que eu amava os domingos, os cabelos eram channel e tinha franjinha de lado, hoje Eliza gosta de ter os cabelos longos e avermelhados, mas não é o cabeleireiro que trará de novo a beleza dos dias feios, mesmo a vida sendo maravilhosa.
Falta alguma coisa. Falta eu, ainda mais eu, já que é tanto domingo. Porque só Eliza pode por e tirar de sua vida, ninguém mais, nem os Domingos.
São já 10:40 am, papai está chegando para me buscar pro almoço em família de hoje, domingo, 27 de novembro. Vamos sorrir, porque não é pecado e nem difícil!
sobrevivi a esse!!
As manhãs de Domingo são sempre tão profundas e reflexivas, não sei bem porque, mas acho que tem a ver com a onda de pensamentos e energia que as pessoas jogam para a atmosfera domingueira fazendo do nosso campo mórfico e de nosso próprio corpo habitação para a nostalgia e para a vontade de mudar.
Queria que hoje fosse o último Domingo onde o desejo de festejar lateja nas veias, quando não é o próprio oxigênio a minha volta. Há tanta coisa para fazer, tanta coisa importante que acredito que não farei nenhuma delas, e sem arrependimentos.
Em breve chegarão as férias, em breve! Mas ah... se tem alguma coisa que me tira dos eixos mentalmente saudáveis é esperar.
Abstração desejada, como queria poder mastigar as férias -sentindo o gosto de cada pedaço- para que elas fizessem parte de mim até a morte ao invés de serem minhas por curtos períodos de tempo, me deixarem feliz, sã e mal acostumada e depois irem embora, assim, de um dia para o outro.
Não consigo me concentrar, até papai já reparou: “Liza! O que está acontecendo com você? Era tão concentrada, agora parece que vive no mundo da lua, tá apaixonada é!?” e ai eu respondo ainda com o olhar perdido: “Ah pai! ... se as paixões fossem o meu problema eu estaria satisfeita, mas a questão é bem mais séria e não tem nada a ver com exclusiva burrice amorosa... (suspiro lamentoso)”
E são os domingos que me lembram que odeio os tradicionais domingos, sabe!? Acordar às dez, almoço farto em família, céu azul, calor, alegria, Faustão... Um dia algum pedaço de mim hierarquizou um tempo em que eu amava os domingos, os cabelos eram channel e tinha franjinha de lado, hoje Eliza gosta de ter os cabelos longos e avermelhados, mas não é o cabeleireiro que trará de novo a beleza dos dias feios, mesmo a vida sendo maravilhosa.
Falta alguma coisa. Falta eu, ainda mais eu, já que é tanto domingo. Porque só Eliza pode por e tirar de sua vida, ninguém mais, nem os Domingos.
São já 10:40 am, papai está chegando para me buscar pro almoço em família de hoje, domingo, 27 de novembro. Vamos sorrir, porque não é pecado e nem difícil!
sobrevivi a esse!!