Wednesday, January 17, 2007

Saber (não) é viver

Eu pergunto quem sou
eu paro e me analiso.
Me sinto,
questiono,
estudo.
Não para me conhecer, só para saber onde estou assim como perguntar que horas são. Não faz diferença se você sabe ou não, as horas continuam correndo, mas quando você sabe a que passo ela corre é mais fácil dominá-la. Não quero dominar, não quero saber que horas são.

Estamos dentro do tempo, do nosso e do individual. Vou passar mais quanto tempo perguntando as horas? Não... silêncio. Posso registrar isso como uma nova fase, o tempo onde o tempo não é questionado para ser controlado, o tempo onde o tempo está correndo dentro da sua lógica e eu, ao invés de questioná-lo sempre com pressa, pensando se teria tempo de percorrer todos os caminhos que planejei, me apressando por atalhos, acalmei-me. Uma nova fase onde o tempo começa a ser pressentido naturalmente.

Então, sem barulho.