Friday, October 13, 2006

Uma pequena desilusão para o "elemento x"

Glub glub, clac clac, uuuooo, grrrraaau!

As palavras são ausentes, não de palavras, mas de sentido. Não se sentido, mas de utilidade, não de utilidade, mas de verdade.

A definição está no que é, não em um erro de tradução transpassado pela linguagem.
Eu engano todos vocês aqui, que lêem o que eu escrevo e dizem que gostam. Vocês não gostam do que eu escrevo, vocês gostam do que vocês lêem! Pense na diferença entre uma coisa e outra.

Os relacionamentos, aquilo entre mais de uma pessoa, isto não existe, é o puro exemplo do egocentrismo, o egocentrismo é natural.

Você se desespera ao pensar que ninguém fala a sua língua? Quando você fala sobre amor com alguém ela talvez diga que te entende, mas na verdade ela só traduziu aquilo que você disse para a teoria dela e está na verdade é se entendendo consigo e não com você! Nessa hora a gente reflete a imagem do outro sobre a nossa e assim se dá a “identificação. Mas na verdade, esse identificar é traduzir-se para as palavras do outro, uma adaptação, tipo aquela que acontece com os livros estrangeiros! É o cúmulo do egoísmo, a gente se entende e se corresponde assim como ler uma tradução, a tradução não é o original por mais que o autor seja o mesmo e o leitor insista em dizer: compreendi.
Assim, toda relação é só em si mesma, apenas uma auto-afirmação das partes nela envolvida, daí nasce o conflito, porque o conflito nasce do que está em você, daí nasce o interesse, porque nos interessamos por aquilo que tem a ver conosco! A História está repleta de erros de interpretação, que causam desde de guerras a fins de amizades.
(05/06)

Não é a toa que, de uma hora para a outra, é normal que nos distanciemos de pessoas que adorávamos, passamos a dizer que elas não têm mais nada a ver conosco, são diferentes, incompreensíveis, mesmo que elas continuem iguais e nós, essencialmente, também. O grude não é a “tradução”, o grude é o toque, calor, neurotransmissores, tesão, sexo, linguagem corporal, instintos, e eles, naturalmente, acabam, como um processo de conservação da espécie.

Eu sei humanidade, nós criamos um milhão de coisas complexas que nós mesmos não entendemos para nos manter grudados, em harmonia, auto-ajuda, relação, co-crescimento, mas isso não é tão perfeito quanto o que a própria natureza trouxe em nós.


Estou enganando vocês quando digo que escrevo aqui pra trazer luz para alguém, bloooorgh, estou aqui “conversando” comigo e pedindo atenção, tal qual um macaco de circo!


Complemento didático incompreensível:
- Human Nature(em DVD)
- Elizas´s brain (em sinapses)

Junte tudo isso e tire sua própria conclusão!

haio-haia iu iu! (tchau tchau!)