Ética do demônio
Existem pessoas que defendem o aborto, a eutanásia, o sacrifício de bebês deficientes sem chances de uma vida normal, são contra as experiências científicas invitro nos animais por não os considerarem de menos valor que uma pessoa.
" Quando se trata de justificar experiências com animais, os pesquisadores já dispõem de uma resposta pronta: será que nós estaríamos dispostos a deixar que morram milhares de seres humanos, quando eles poderiam ser salvos por uma única experiência, feita com um animal? A maneira de responder a essa pergunta hipotética é fazer outra pergunta: será que os pesquisadores estariam dispostos a realizar suas experiências utilizando um ser humano órfão, de idade inferior a 6 meses, se o único jeito de salvar milhares de vida fosse esse? Se os pesquisadores não estiverem dispostos a usar uma criança humana, então sua prontidão em usar animais não-humanos revela uma injustificável forma de discriminação baseada no especismo, já que macacos, cães, gatos, ratos e outros animais são, mais que uma criança humana, conscientes daquilo que lhes acontece, auto-orientados e, no mínimo, tão sensíveis à dor quanto aquela " Vida Ética - Peter Singer
Seria mais correto gestar um bebê acéfalo durante 9 meses, criar amor por aquele ser que ali cresce e depois vê-lo morrer assim que nascer? Seria mais correto permitir o nascimento de milhares de deficientes mentais todos os anos, sendo necessário adaptar o mundo para a capacidade limitada(mais que a de um humano normal) desses seres? Que diferença, individual, existe entre um bebê de 8 meses e um gato de estimação que faça com que esse bebê mereça muito mais o direito a vida do que um gato? Por que quando há uma pessoa velha em coma internada em um hospital ocupando um leito que se estivesse vazio poderia ser ocupado por uma jovem em estado grave mais com muito mais chances à vida? Certas vidas são substituíveis?
" Quando decorrer da morte de um bebê deficiente o nascimento de outro bebê com maiores perspectivas de vida feliz, a quantidade total de felicidade será maior se for eliminada a criança deficiente. A perda de uma vida feliz é compensada pelo ganho de uma vida mais feliz ainda "
Os direitos humanos, a ética e a moral garantem que não podemos matar um bebê o abortando mesmo que a própria mãe não queira gerar esse filho ou não tenha condições financeiras e/ou psicológicas para isso, garante que não podemos aplicar a eutanásia em pessoas que tem como perspectiva de vida viver sentado em uma cadeira de rodas mexendo os olhos e a boca apenas, garante também que um estuprador assassino fique na cadeia até morrer sendo bancado pelo governo enquanto estiver preso, e que ninguém lhe mate ou tente lesar a sua integridade física, pois se não será considerado um criminoso!
...
Eu não estou defendendo a minha opinião aqui, mas esse é um outro lado da moeda que não podemos esquecer. Eu parei pra pensar no que a sociedade me diz que é certo, ético, moral e o que eu considero certo, ético, moral para estabelecer minha opinião.
Pra mim, a ética do diabo é essa sobre a qual vivemos. E pra você? Já parou pra pensar em todas estas questões que foram citadas à cima?
Abrir a mente não é, necessariamente, abrir mão de seus valores e princípios, muitas vezes é fortalecê-los, em outras é mudá-los, mas o importante é sempre estar colocando nossa própria ética em cheque, numa análise constante do que vemos, ouvimos... enfim, vivenciamos.
" Quando se trata de justificar experiências com animais, os pesquisadores já dispõem de uma resposta pronta: será que nós estaríamos dispostos a deixar que morram milhares de seres humanos, quando eles poderiam ser salvos por uma única experiência, feita com um animal? A maneira de responder a essa pergunta hipotética é fazer outra pergunta: será que os pesquisadores estariam dispostos a realizar suas experiências utilizando um ser humano órfão, de idade inferior a 6 meses, se o único jeito de salvar milhares de vida fosse esse? Se os pesquisadores não estiverem dispostos a usar uma criança humana, então sua prontidão em usar animais não-humanos revela uma injustificável forma de discriminação baseada no especismo, já que macacos, cães, gatos, ratos e outros animais são, mais que uma criança humana, conscientes daquilo que lhes acontece, auto-orientados e, no mínimo, tão sensíveis à dor quanto aquela " Vida Ética - Peter Singer
Seria mais correto gestar um bebê acéfalo durante 9 meses, criar amor por aquele ser que ali cresce e depois vê-lo morrer assim que nascer? Seria mais correto permitir o nascimento de milhares de deficientes mentais todos os anos, sendo necessário adaptar o mundo para a capacidade limitada(mais que a de um humano normal) desses seres? Que diferença, individual, existe entre um bebê de 8 meses e um gato de estimação que faça com que esse bebê mereça muito mais o direito a vida do que um gato? Por que quando há uma pessoa velha em coma internada em um hospital ocupando um leito que se estivesse vazio poderia ser ocupado por uma jovem em estado grave mais com muito mais chances à vida? Certas vidas são substituíveis?
" Quando decorrer da morte de um bebê deficiente o nascimento de outro bebê com maiores perspectivas de vida feliz, a quantidade total de felicidade será maior se for eliminada a criança deficiente. A perda de uma vida feliz é compensada pelo ganho de uma vida mais feliz ainda "
Os direitos humanos, a ética e a moral garantem que não podemos matar um bebê o abortando mesmo que a própria mãe não queira gerar esse filho ou não tenha condições financeiras e/ou psicológicas para isso, garante que não podemos aplicar a eutanásia em pessoas que tem como perspectiva de vida viver sentado em uma cadeira de rodas mexendo os olhos e a boca apenas, garante também que um estuprador assassino fique na cadeia até morrer sendo bancado pelo governo enquanto estiver preso, e que ninguém lhe mate ou tente lesar a sua integridade física, pois se não será considerado um criminoso!
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Eu não estou defendendo a minha opinião aqui, mas esse é um outro lado da moeda que não podemos esquecer. Eu parei pra pensar no que a sociedade me diz que é certo, ético, moral e o que eu considero certo, ético, moral para estabelecer minha opinião.
Pra mim, a ética do diabo é essa sobre a qual vivemos. E pra você? Já parou pra pensar em todas estas questões que foram citadas à cima?
Abrir a mente não é, necessariamente, abrir mão de seus valores e princípios, muitas vezes é fortalecê-los, em outras é mudá-los, mas o importante é sempre estar colocando nossa própria ética em cheque, numa análise constante do que vemos, ouvimos... enfim, vivenciamos.