Wednesday, December 06, 2006

To keep

Conservar. Por quê? Conservar. Por quê?
Sinto isso de forma tão chata e, em outras vezes, de forma tão intensamente feliz: “Oh, ainda bem que conservo o prazer”.
Não.
Não:
“Oh, ainda bem que eu invento o prazer de forma tão caprichada”.
Sabe o que isso pode ser? Carinho e também o capricho. Conservar o que se adianta em correr para fazer esperar. Você pode fazer isso pelo outro, pelo conforto em continuar confortando as pessoas oooou por não querer se explicar “Por que as coisas mudaram?”, isso pode se tornar um trauma.

Amelie.

Estive relendo pela 3ª vez aquele livro legal que faz, logo no começo, uma comparação entre a compaixão e a compaixão. A primeira representa o que sentimos em relação ao sofrimento do outro, como se aquele sofrimento também fosse nosso e a segunda se refere a sentir os sentimentos do outro, qualquer que ele seja: amor, ódio, tristeza... A compaixão, qualquer uma das duas, pude se tornar em um impulso por conservar, sabe?

O que é que está acontecendo agora? Agora mesmo. O que? Talvez... se apegar ao desconforto novo de cada dia se torne um conforto bem mais interessante.

Ok crianças, nenhum de nós se dá tão bem com o medo do novo. E nos somamos em razão e sentimentos. Eu acho que o sentimento precede a razão. Afinal, você já deve ter percebido que todos aqueles sentimentos que você inventou se dissolveram em crise quando confrontados com os sentimentos dos sentidos, né?!

Conservar. Por quê?


Coisas vão
Coisas voltam
E parece que o conservar está sob o seu controle.
Mas não está.

Um eterno fluxo de opostos:
Perde/ganha
Morre/nasce
Tristeza/alegria
...


Diga sim para a parte mais tímida e temerosa.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

"Diga sim para a parte mais tímida e temerosa."


Leitura limpa, livre e levemente 'desnudante'.

12/10/2006 1:09 AM  
Blogger plasticorchid said...

Voltei a ser black... hu.

12/10/2006 10:46 AM  

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