Formigas sendo solicitados a fazer algo intensamente humano.
Sabem... isto aqui é apenas um desabafo, como tudo o que eu escrevo aqui.
Eu não sei como começar a escrever o que eu quero falar, indo direto ao ponto, geralmente eu consigo, hoje não... eu não queria estar escrevo o que vocês leram até aqui. Mas vejam só, acho que até posso usar essa situação como um exemplo, parece que tudo têm que ter um começo pra que seja entendido. Eu tenho dificuldades em dar começo e fim ao que escrevo, porque eu sou só o meio, o meio de mim mesma, o meio do mundo, uma parte apenas.
Ok, não é disso que eu pretendia falar também... sem começo, lá vai:
É entediante ficar mantendo essas relações superficiais com tudo sabem?! Eu nem sei quanto as outras pessoas, mas eu espero ser vista como um ser humano, não ser julgada como vários rótolus pequenos, partes, eu sou um humano, ai cabem muitas coisas perdoáives que variam de pessoa pra pessoa, mas eu não sou definitivamento o meu profile do orkut, nem as roupas, nem alguns pensamentos, isso tudo é muito pouco. Minha experiência pra falar sobre isso se baseia só no que eu sinto e penso agora, justamente porque ninguém fala muito sobre isso cotidianamente, porque dar mais importancia a certos assuntos e outros não? Ok... alguns têm mais utilidade no agora, mas outros têm mais utilidade n"o tempo todo" e justamente por isso esses assuntos ficam para serem discutidos numa outra hora, que pode ser qualquer hora, mas nunca agora.
As vezes, quando estou em casa, apenas deitada olhando pro teto do meu quarto eu começo a pensar nessas coisas, avaliar meu dia-a-dia, pensar em quantas coisas novas eu ouvi das mesmas pessoas que converso há anos, meses... enfim, um rasoável período de tempo. É óbvio que ouço muita coisa diferente, mas é raro ter algo novo sabe, eu sempre ouço: "ontem fui no lugar tal, fiz isso, isso e aquilo" as lugares, pessoas, objetos, tempo mudam, mas a essência continua a ser a mesma, é raro alguém trazer uma nova perspectiva de pensamento, de vida, não porque elas não existam, mas ninguém fala muito sobre isso, você é meio que visto como um louco quando se propõe a falar nisto... eu sinto uma falta de profundidade, intensidade vinda dos diálogos. Existem coisas que não precisam do diálogo pra demonstrar intensidade, mas isso é um estágio para as pessoas íntimas...
ah, está difícil dizer o que quero dizer, porque eu também só trabalho minha "profundidade" quando escrevo, eu também sou a culpada dessa superficialidade.
Imaginem entrar no onibus, se sentar ao lado de uma pessoa desconhecida e começar a falar sobre coisas que você pensa, pular a parte introdutória "oi, como é seu nome? Idade/ Onde estuda?" e etc, bah... isso nunca funciona comigo, sempre morre na parte do "e ai, o que você gosta de ouvir?" porque ai eu falo as bandas das quais gosto e as pessoas me olham com aquela cara interrogativa e vão conversar com outro alguém que tenha mais a ver com eles. Mas é aaaai caramba... outro dia o Marlon me falou algo muito real, que a gente procura se relacionar com uma pessoa quando vemos muito de nós mesmos nelas, que isso é o cúmulo do individualismo. E é verdade, as pessoas já costumam se afastar uma das outras só porque elas lêem coisas diferentes, música, religião e vão procurar alguém mais semelhante. Eu acho isso tão estranho, por exemplo na minha classe da escola as pessoas são bem diferentes de mim e lêem, ouvem, acreditam em coisas diferentes, mas isso é legal também, conversar com elas, ver os que elas pensam, é aprender sabe... aprender é sempre um coisa intensa.
É triste ver que dificilmente as pessoas se propõem a conviver com perpestivas diferentes e respeitá-las e procurar compreendê-las a partir do ponto de vista de outro indivíduo, isso é uma loucura!
Mas é exatamente isso que me incomoda, as pessoas olharem para as diferenças dos outros com tanta superficialidade. Eu sempre sofri com isso. Desde de muito jovem, lá nos 6 anos, eu ouvia as pessoas me dizerem que eu era diferente, "especial"(não que eu esteja me gabando, afinal, todo mundo é especial da sua forma) e acabava ai geralmente, elas me enchiam de elogios por eu ser tão diferente(como assim???) e iam se juntar com as outras pessoas parecidas com elas, foram extremamente raras as vezes que alguém ficou pra explorar essa diferença. É isso que eu gostaria de receber mais das pessoas, conhecê-las mais afundo, além das diferenças, compreendê-las... de qualquer forma isso não seria como pegar um caminho errado, pois estamos todos dentro da mesmo barca mesmo que sentados muito distantes uns dos outros.
Sem backspace, sem reeleitura(não agora) e consequentemente sem correção de ortografia., porque essa intesidade que eu procuro também consiste em falar sem vergonha, minha idéia tá ai fresquinha... e aah, ok, fim.
Eu não sei como começar a escrever o que eu quero falar, indo direto ao ponto, geralmente eu consigo, hoje não... eu não queria estar escrevo o que vocês leram até aqui. Mas vejam só, acho que até posso usar essa situação como um exemplo, parece que tudo têm que ter um começo pra que seja entendido. Eu tenho dificuldades em dar começo e fim ao que escrevo, porque eu sou só o meio, o meio de mim mesma, o meio do mundo, uma parte apenas.
Ok, não é disso que eu pretendia falar também... sem começo, lá vai:
É entediante ficar mantendo essas relações superficiais com tudo sabem?! Eu nem sei quanto as outras pessoas, mas eu espero ser vista como um ser humano, não ser julgada como vários rótolus pequenos, partes, eu sou um humano, ai cabem muitas coisas perdoáives que variam de pessoa pra pessoa, mas eu não sou definitivamento o meu profile do orkut, nem as roupas, nem alguns pensamentos, isso tudo é muito pouco. Minha experiência pra falar sobre isso se baseia só no que eu sinto e penso agora, justamente porque ninguém fala muito sobre isso cotidianamente, porque dar mais importancia a certos assuntos e outros não? Ok... alguns têm mais utilidade no agora, mas outros têm mais utilidade n"o tempo todo" e justamente por isso esses assuntos ficam para serem discutidos numa outra hora, que pode ser qualquer hora, mas nunca agora.
As vezes, quando estou em casa, apenas deitada olhando pro teto do meu quarto eu começo a pensar nessas coisas, avaliar meu dia-a-dia, pensar em quantas coisas novas eu ouvi das mesmas pessoas que converso há anos, meses... enfim, um rasoável período de tempo. É óbvio que ouço muita coisa diferente, mas é raro ter algo novo sabe, eu sempre ouço: "ontem fui no lugar tal, fiz isso, isso e aquilo" as lugares, pessoas, objetos, tempo mudam, mas a essência continua a ser a mesma, é raro alguém trazer uma nova perspectiva de pensamento, de vida, não porque elas não existam, mas ninguém fala muito sobre isso, você é meio que visto como um louco quando se propõe a falar nisto... eu sinto uma falta de profundidade, intensidade vinda dos diálogos. Existem coisas que não precisam do diálogo pra demonstrar intensidade, mas isso é um estágio para as pessoas íntimas...
ah, está difícil dizer o que quero dizer, porque eu também só trabalho minha "profundidade" quando escrevo, eu também sou a culpada dessa superficialidade.
Imaginem entrar no onibus, se sentar ao lado de uma pessoa desconhecida e começar a falar sobre coisas que você pensa, pular a parte introdutória "oi, como é seu nome? Idade/ Onde estuda?" e etc, bah... isso nunca funciona comigo, sempre morre na parte do "e ai, o que você gosta de ouvir?" porque ai eu falo as bandas das quais gosto e as pessoas me olham com aquela cara interrogativa e vão conversar com outro alguém que tenha mais a ver com eles. Mas é aaaai caramba... outro dia o Marlon me falou algo muito real, que a gente procura se relacionar com uma pessoa quando vemos muito de nós mesmos nelas, que isso é o cúmulo do individualismo. E é verdade, as pessoas já costumam se afastar uma das outras só porque elas lêem coisas diferentes, música, religião e vão procurar alguém mais semelhante. Eu acho isso tão estranho, por exemplo na minha classe da escola as pessoas são bem diferentes de mim e lêem, ouvem, acreditam em coisas diferentes, mas isso é legal também, conversar com elas, ver os que elas pensam, é aprender sabe... aprender é sempre um coisa intensa.
É triste ver que dificilmente as pessoas se propõem a conviver com perpestivas diferentes e respeitá-las e procurar compreendê-las a partir do ponto de vista de outro indivíduo, isso é uma loucura!
Mas é exatamente isso que me incomoda, as pessoas olharem para as diferenças dos outros com tanta superficialidade. Eu sempre sofri com isso. Desde de muito jovem, lá nos 6 anos, eu ouvia as pessoas me dizerem que eu era diferente, "especial"(não que eu esteja me gabando, afinal, todo mundo é especial da sua forma) e acabava ai geralmente, elas me enchiam de elogios por eu ser tão diferente(como assim???) e iam se juntar com as outras pessoas parecidas com elas, foram extremamente raras as vezes que alguém ficou pra explorar essa diferença. É isso que eu gostaria de receber mais das pessoas, conhecê-las mais afundo, além das diferenças, compreendê-las... de qualquer forma isso não seria como pegar um caminho errado, pois estamos todos dentro da mesmo barca mesmo que sentados muito distantes uns dos outros.
Sem backspace, sem reeleitura(não agora) e consequentemente sem correção de ortografia., porque essa intesidade que eu procuro também consiste em falar sem vergonha, minha idéia tá ai fresquinha... e aah, ok, fim.
4 Comments:
Engraçado com pessoas tão diferentes, tão distantes e sem nenhum elo comum, podem compartilhar dos mesmos sentimentos. Triste, que a gente vai atras do semelhante, e concordo, isso é uma idividualidade nocima mesmo. Mas, whatever, somos o que somos. Achei você no orkut, há um tempo atras, deus sabe como, e resolvi ler blog. Me espantei com o teor dos post, e coloquei nos meus favoritos. Hoje vim ver o que estava rolando por aqui e me deparei com esse texto, que expressa todo o meu sentimento sobre o que me rodeia. Espantoso!
Minha maior reclamação em vida é a superficialidade das conversas daqueles que me rodeiam. Me sinto um alien, por conta de querer mais do mundo...
Um grande abraço
sobre seu comentário no meu blog:
é justamente isso. eu tenho medo de que tudo o que a gente acha que é realidade, seja apenas uma mera ilusão criada por nós mesmos.
e eu ultimamente ando muito preocupada com isso.
sobre seu post:
intensidade. cara, eu vou te dizer que o que você escreve tem intensidade, e muita :)
eu realmento tenho essa necessidade de conversar sobre coisas mais profundas, menos superficiais, eu tenho a necessidade de saber quem são certas pessoas, mas elas nunca chegam a dar muita atenção ou importancia pra isso. Ah, aí eu fico mal, porque eu quero isso
eu quero conhecer eu quero poder dizer: ei o que tá acontecendo com você agora?
sem muita frescura, sabe?sem receios e tal.
ninguém quer saber muito do que preocupa, do que acha, do que aflinge, do que precisa ser dito.
a gente precisa dizer muita coisa, mas a gente nunca diz, porque na maioria das vezes não tem ninguém que queira compartilhar do novo, do sofrido, da alegria.
sabe, li td q vc escreveu, entendi, me identifiquei, mas sabe qnd vc não tem o q dzr? q vc absorve, cresce, mas nada parece ser o suficiente pra expressar aquilo q vc quer? é mais ou menos isso q se passa agora... hehehehe...
e ó, em minha defesa eu tentei fzr um aqui no blogspot, mas eu queria o endereço como "afterhours", e já tem um desses... daí parti pra outro...
eu ainda vou tentar mais uma vez aqui no blogspot... vamos ver se a jenny consegue... hehehehe...
o 1º foi pra vc... ;)
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